terça-feira, 30 de junho de 2009

O que é um B.C.?

Ao longe meus formandos avistam-me e sussurram...
"Hoje é dia de B.C.!"
"Lá vem o Big Boss, isto hoje pia fino... é dia de B.C!"
"Pessoal... está na hora, vamos subir Ele já chegou e hoje é dia de B.C.!"
"Tá cá hoje... porquê? Não me diga que é dia de B.C.?"
"Ui... hoje vamos ter B.C.? De quê?"
A sequência apresentada reflecte o "temor" com que cada elemento encara o B.C.

Mas o que é o B.C.? Não, não é nada anterior a Cristo (Before Christ), nada mais é que uma "modernice" que tem a sua piada! Digo eu...
A ideia surge embricada na terminologia EFA-NS (Educação e Formação de Adultos- Nível Secundário), embora apareça em muitos outros contextos, nomeadamente educacionais. No fundo trata-se de um momento de sistematização e avaliação formativa do desenvolvimento das competências de cada adulto. Simples... não? Nada que justifique tanta apreensão!

Para mim não é mais do que o exercício do poder, em que aqueles seres que gravitam em torno do Mediador (Eu, ou Ele! - Qual divindade!) são convidados a convocar uma série de competências, uma espécie de cocktail de capacidades, que põem a nu, e que não é mais do que um momento de partida para novas viagens. Em rigor o B.C é aquele momento glorioso em que eu, qual divindade suprema, transporto comigo a espada da justiça que faço impender sobre aquelas cabeças, emitindo um juízo de valor!

Bem está na hora de ir!
Ah... B.C. = Balanço de Competências!
Nós que tanto balançamos ... porque não balancear de quando em vez!
(Balancear = Reflectir)
Um abraço...

Publicada por António Pinto em http://antoclismo.blogspot.com

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Visita à Casa do Infante / Arquivo Histórico Municipal

A segunda parte do dia foi dedicada à Casa do Infante/Arquivo Histórico Municipal, localizada no centro histórico do Porto, bem próximo da Ribeira.

O Arquivo Histórico Municipal do Porto foi fundado em 1980, em substituição do antigo Gabinete de História da Cidade. Conserva a documentação produzida pela Câmara Municipal do Porto desde a Idade Média, bem como diversos artigos de ordem particular e colecções. O seu acervo inclui numerosas séries manuscritas, pergaminhos, códices iluminados, desenhos, fotografias, etc. Como complemento informativo, o serviço dispõe de uma biblioteca auxiliar com cerca de 5000 publicações impressas e, ainda, colecções de postais antigos, gravuras, cartazes, etc., sobre temas portuenses. Compete-lhe receber, organizar e criar instrumentos de acesso à documentação; criar condições de acessibilidade do público aos documentos; promover a divulgação do seu acervo e de temas de História da Cidade.


Entre muitos documentos interessantes que nos foram mostrados, talvez um dos mais tocantes tenha sido a primeira acta dos "homens bons" do Porto, datada do dia de São João de 1380. É fácil sentir o valor dos documentos e da sua preservação quando observamos as pesadas arcas que os protegeram e trouxeram até aos nossos dias.





Visita ao Museu do Papel Moeda - Fundação Dr. Cupertino de Miranda

Aproveitámos um agradável dia do mês de Junho para visitar o Museu do Papel Moeda na Fundação Dr. Cupertino de Miranda em plena Avenida da Boavista.

O Museu do Papel Moeda da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda apresenta duas salas de exposição permanente.

A sala do Papel Moeda revela a história do dinheiro em Portugal e reúne um espólio notável que abrange todas as emissões de notas que se fizeram para Portugal Continental e ex-colónias, para além de outros papeis de valor como Apólices do Real Erário, Cédulas, Lotarias, Cheques, Acções, Papel Selado e Letras.

A sala de miniaturas de transportes apresenta a relação histórica do dinheiro com os transportes terrestres, marítimos e aéreos, através de mais de 5000 miniaturas automóveis, barcos e aviões e do recurso a diversos suportes tecnológicos, como a visualização de um filme a 3D, uma enorme maqueta com comboios em movimento, filmes documentários, fotoquiosques e viewmasters com as notas de euro.


Para além da revisitação das antigas notas em escudos, um dos momentos altos foi a visualização de duas célebres notas de 500 escudos com o mesmo número de série, testemunhas do célebre escândalo Alves Reis, cuja história nos foi transmitida.

E, por falar em falsificações, que tal esta nota de mil escudos para amostra?